terça-feira, 23 de fevereiro de 2010


Mercúrio é o nome latino de Hermes, o mensageiro dos deuses. O planeta recebeu esse nome por ser o que se desloca mais rápido em volta do Sol. Sua descoberta remonta a pré-história. Mercúrio é um dos cinco planetas visíveis a olho nu. Apesar de ser o planeta mais próximo do Sol, Mercúrio não é tão quente quanto Vênus, que possui um formidável efeito estufa. Sem atmosfera, Mercúrio possui, no entanto, a maior variação de temperatura de todo o Sistema Solar, entre 430ºC no Periélio, na face iluminada, e -170ºC durante a noite (face escura). Mercúrio leva quase 88 dias terrestres para completar uma volta em torno do Sol. Para ter um ano tão curto é preciso viajar rápido (não é à-toa que é chamado o mensageiro dos deuses). No entanto, o planeta leva menos de 60 dias terrestres para completar uma volta em torno de si mesmo. Faça as contas: isto significa que dois anos em Mercúrio têm apenas três dias! Em relação à maioria dos outros planetas, a órbita de Mercúrio é uma elipse bem pronunciada. Assim, quando o planeta se aproxima do Sol, sua velocidade de translação é quase igual à rotação, produzindo um curioso efeito: visto de Mercúrio, o Sol pode nascer e se pôr duas vezes num único dia. O plano da órbita de Mercúrio é inclinado 7º em relação ao plano da órbita terrestre (ou plano da eclíptica). Quando fica entre o Sol e a Terra, geralmente Mercúrio se dirige para o Sul ou para o Norte, mas em 14 ocasiões por século, ele passa na frente do Sol, num fenômeno conhecido como trânsito solar. Poderíamos pensar que Mercúrio é o planeta mais quente do Sistema Solar, afinal é o mais próximo do Sol. Mas é a presença de uma atmosfera que mantém a temperatura mais ou menos uniforme e, como quase não tem atmosfera, os contrastes de temperatura em Mercúrio são elevados, podendo variar de 430ºC a -180ºC. Deve haver gelo no interior de algumas crateras polares. A maior estrutura na superfície é uma imensa cratera com 1.300 km de diâmetro, chamada bacia Caloris. Foi proveniente de um impacto tão violento que expulsou parte do manto de Mercúrio, criando picos de 2 km de altura e espalhando escarpas e fraturas até na face oposta do planeta.Mercurio é o menor planeta do Sistema solar[nota 1] orbitando o Sol a cada 87,969 dias terrestres. A órbita de Mercúrio tem a maior excentricidade orbital e a menor inclinação axial de todo o sistema solar, completando três rotações sobre seu eixo a cada duas órbitas. O periélio da órbita de Mercúrio precede em torno do Sol a uma excessão de 43 arcos de segundo por século, um fenômeno explicado no século XX por Albert Einstein na Teoria da Relatividade Geral.[1] Sua aparência é brilhosa quando observado da Terra variando de -2,3 a 5,7 de magnitude aparente, embora não seja facilmente observado uma vez que sua separação angular do Sol é de apenas 28,3º. Uma vez que Mercúrio normalmente se perde no intenso brilho solar, exceto em eclipses solares, só pode ser observado a olho nu durante a manhã ou crepúsculo vespertino.
Comparado a outros planetas, pouco se sabe a respeito do Planeta, pois telescópios em solo terrestre revelam apenas uma crescente iluminada com detalhes limitados. As duas primeiras espaçonaves a explorar o planeta foram a Mariner 10, que mapeou aproximadamente 45% da superfície do planeta entre 1974 e 1975, e a MESSENGER, que mapeou outros 30% da superfície durante um sobrevoo em 14 de janeiro de 2008. Um sobrevoo final está agendado para 2011, e irá avaliar e mapear todo o planeta.
Mercúrio tem uma aparência similar a lunar com crateras de impacto e planícies lisas, sem satélites naturais e sem atmosfera substancial. Entretanto ao contrário da lua, possui uma grande quantidade de ferro no núcleo planetário que gera um campo magnético quase 1% tão forte quanto o terrestre.
[2] É um planeta excepcionalmente denso devido ao tamanho relativo de seu núcleo e a temperatura na superfície varia de 90 a 700 K(−183 °C a 427 °C),[3], com o ponto subsolar sendo o mais quente e o fundo das crateras perto dos polos sendo os mais frios.
Observações anteriores de Mercúrio datam de pelo menos o primeiro milênio antes de Cristo. Antes do século IV a.C., astrônomos gregos acreditavam que o planeta se tratasse de dois objetos em separado: um visível no nascer do sol, o qual chamavam Apolo e outro visível ao por-do-sol chamado de Hermes.[4] O nome em português par o planeta provém da roma antiga, que nomearam o astro o nome do deus romanoMercúrio, que tinha na mitologia grega o deus Hermes (Ἑρμῆς). O símbolo astronômico de Mercúrio é uma versão estilizada do caduceude Hermes

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